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Anualmente, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) emite um relatório sobre todos os aspectos que envolvem o setor florestal, usando como base as empresas que são associadas a ela.
Entre os principais pontos positivos, está o crescimento do setor frente à crise econômica que o Brasil enfrentou em 2015. O PIB florestal apresentou uma evolução de 3% em relação a 2014, enquanto o próprio setor industrial sofreu retração de 6,2%. “Em relação ao PIB brasileiro, o setor de árvores plantadas fechou o ano de 2015 com 1,2% de representação em toda a riqueza gerada no País e 6,0% do PIB industrial”, destaca o documento.
O relatório aponta ainda que em 2015 o país possuía 7,8 milhões de hectares de árvores plantadas, os quais foram responsáveis por 91% de toda madeira produzida para fins industriais, correspondendo a um crescimento de 0,8% em relação ao ano de 2014.
Porém, o setor ainda precisa combater a inflação e reduzir seus custos. Desafios que para a Ibá podem ser solucionados desburocratizando a concessão de licença ambiental; simplificando a avaliação e registro de produtos de defesa fitossanitária; e melhorando a oferta de créditos a produtores rurais; dentre outras dificuldades intrínsecas do país.
Em contrapartida, a expectativa da Indústria Brasileira de Árvores é de que o desenvolvimento de novas tecnologias irão beneficiar o setor florestal daqui há alguns anos, trazendo novos produtos, por exemplo. Também se espera que o governo aumente esforços para estimular o consumo de fontes renováveis de energia, como a biomassa.
Segundo a Ibá, o Brasil é um dos países com maior potencial de contribuição para a construção de uma economia verde. Além disso, já nos destacamos internacionalmente como o país que mais protege áreas naturais. “Para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0.7 hectare é destinado à preservação”. Já contamos com 5 milhões de hectares preservados, o equivalente a 14% da área usada no setor.
No que diz respeito ao segmento de painéis de madeira, o crescimento se deu no aumento da exportação, com uma alta de 52,3% em relação a 2014. No ranking mundial, o Brasil é 8º maior produtor.
Fonte: http://iba.org/images/shared/Biblioteca/IBA_RelatorioAnual2016_.pdf
